terça-feira, 12 de maio de 2009

E por falar em crise...



O alvoroço é geral! Não há quem ainda não tenha criticado ou, no mínimo questionado as decisões do Excelentíssimo Presidente, o companheiro Lula. No entanto, nunca estivemos tão próximos dele no que diz respeito ao companheirismo na crise, pois muitas vezes compartilhamos de suas atitudes. Não é por acaso que ele é nosso representante, até no sentindo mais subjetivo. Lidar com crises não é algo muito fácil, apesar de que a crise pode ser um bom sinal, sinal de mudança. Mudança que não necessariamente será para melhor, mas tudo tem seus vários lados, não é? O que importa aqui é que nem sempre agimos ativamente diante de uma crise. Nessas horas que me encanta o ser humano e sua artimanha em fazer até mesmo do ato mais ativo em movimento algum. É que a crise nunca chega sozinha. Ela chega acompanhada de medos, dos mais diversos, ansiedade, negação, em alguns casos, crises que acompanham crises, como as crises de risos (nos casos mais divertidos de extravaso de nervosismo), crise de rins, de gastrite, de amnésia, de choro, de coragem, enfim, mas o que mais se adequa ao jeitinho brasileiro é o dar um jeitinho na crise. Aí aquele famoso DR (discutir a relação) é inexplicavelmente (para a mulher) esquecido e trocado pelo futebol da TV com os amigos, ou a crise financeira esquecida na cerveja no bar da esquina, a crise na relação esquecida com a compra “daquela blusa linda em uma promoção imperdível que você não vai acreditar!”. Acredito. Acredito até que, muitas vezes, o herói tem tanto medo de como será viver sem a mocinha, que no momento de tensão, diante da crise de consciência eminente, prefere morrer como herói num ato louvável e salvar a mocinha a viver na temível solidão julgando-se eternamente por não tê-la salvo (mas talvez a morte dela, nem dele, nem fosse certeza). É, a crise nos faz Ter cada idéia. Ainda bem que também existem as saídas positivas, a mudança que nasce da crise para mexer com o que há muito andava parado e dá início ao caminhar para frente.
Bom, se o Lula está parado na crise, andando para frente ou de marcha ré, ainda não sei, talvez tenhamos essa resposta muito em breve ou talvez só com muitos anos e a futura geração possa responder. Você também pode escolher, vai pensar na crise do Lula ou vai começar a lidar com a sua?

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